terça-feira, 5 de setembro de 2017

MÊS ANIVERSÁRIO TAGARELAS - ENTREVISTAS

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Entrevista com a Lindaa Carol Dias...

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Tagarelas: Carol Dias, esse ano você lançou Inversos, nos conte um pouquinho como escrever sobre Carter?
Carol: O Carter foi muito persistente comigo. Ele apareceu quando eu estava em um período difícil na faculdade, pedindo para ser escrito, por isso, eu adiei por bastante tempo para escrever o livro dele. Em compensação, terminei a primeira versão em vinte dias. Dar vida a ele e à Bruna foi fácil, fluiu com muita tranquilidade. Posso dizer que ele é um dos meus personagens masculinos favoritos, dentre os que moram na minha imaginação.


Tagarelas: Como surgiu a ideia de escrever o conto 6 Paradas do Destino?
Carol: Na verdade, ele seria para uma antologia organizada pela Beatriz Soares. Ela me pediu para escrever um conto fofo sobre personagens que tiveram que superar traumas do passado para ficarem juntos, então surgiu a história do Eric e da Thaísa. Só que acabou que a antologia mudou o foco e o tamanho. A história precisaria se passar em Paris e eu tinha usado as estações do metrô de São Paulo para escrever. Não quis mudar isso. E eu teria que dobrar o tamanho da história, mas não havia mais nada para contar sobre eles. Então decidi que escreveria outro e publicaria esse por conta própria.


Tagarelas: Sabemos que Clichê é uma trilogia. Além de Clichê, já tem outros livros em que você está trabalhando? Se sim, nos conte um pouquinho.
Carol: Da série “Clichê”, agora só falta terminar o último. Eu já fiz o roteiro da história e sei tudo o que vai acontecer, mas ainda não comecei a escrever, porque só quero trabalhar nele no ano que vem. Eu tenho também uma série de adolescentes que é o que pretendo começar a escrever depois da Bienal. O primeiro livro se chama “Beijei!” e conta a história da irmã da Bruna de “Inversos”, quando ela era mais novinha. Tenho outros planos também, porque as histórias vivem fervilhando na minha mente, mas a minha prioridade agora vai ser “Beijei!”.


Tagarelas: Você acha que futuramente escritores poderão viver
Se poderemos viver dos nossos livros?
Carol: Eu acredito que sim. A tecnologia nos facilita a cada dia mais. Temos a Amazon (e outras plataformas) para publicação em e-book e é fácil encontrar profissionais que nos ajudem a publicar um livro físico. O autor nacional não precisa mais esperar uma grande editora para realizar seu sonho. Assim como qualquer outra profissão, se você trabalhar duro pelo que quer, colhe os resultados.


Tagarelas: Como você se sente sendo uma escritora em um país onde a  leitura não tem muito incentivo?
Carol: É uma pena que o Brasil seja assim. Essa é uma das muitas falhas do nosso país, mas eu sou otimista. Acho que estamos formando uma geração de pessoas que leem e, pouco a pouco, conhecem a literatura nacional e apreciam. Como em todas as outras áreas do país, cabe a nós nos esforçarmos e apoiarmos um ao outro. Seja indicando o livro da amiga para suas leitoras ou trabalhando com formas de divulgação da literatura nacional. Quanto mais nos unirmos, melhores resultados teremos.


Tagarelas: Hoje em dia temos pouquíssimas autoras sendo reconhecidas pelo seu trabalho. Nas livrarias ainda vemos que livros estrangeiros predominam as prateleiras, você acha que isso pode mudar?
Carol: Eu acho que está mudando. Há poucos anos, se você entrasse em uma livraria, a única autora de romance nacional contemporâneo era Carina Rissi. Hoje, a gente já começa a ver esse panorama mudar. Pouco a pouco, vemos outros nomes chegando às livrarias e isso é lindo. Ainda estamos longe do mundo ideal, mas estamos cada dia melhor. Cabe também aos leitores deixarem de lado o preconceito com o que produzimos de literatura aqui no Brasil. Livrarias funcionam por demanda dos leitores e, a partir do momento em que começamos a pedir títulos nacionais, eles precisam se mexer. Esse preconceito que muitos tem é bobo e são muitos os autores que podemos citar para provar isso.


Jogo rápido
Um poder: teletransporte
Um sonho: viver dos meus livros
O que tem no seu lado sempre: meu celular
Salgado ou doce: doce
Família: meu tudo
Um livro: internacional, “A Elite”, da Kiera Cass; nacional, “O Próximo Homem da Minha Mulher Sou Eu”, da Camila Braga Marciano

Essas autoras não se tem palavras para dizer, uma mais linda que a outra....

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